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Princípios

Nós, os membros da Associação Radical-Partido Libertário Português, opomo-nos radicalmente ao culto do Estado opressor e omnipotente, e defendemos os direitos colectivos e individuais.

Defendemos que todos os indivíduos tenham o controle de suas próprias vidas. Defendemos que todos os indivíduos tenham o direito de viver da maneira que quiserem, desde que não interfiram com os direitos dos outros - inclusive o de viver da maneira que quiserem.

Os governos, ao longo da história, normalmente funcionaram de maneira oposta, na qual o Estado tem o direito de controlar as vidas dos indivíduos e confiscar os frutos de seu trabalho.

Nós, ao contrário, negamos o direito de qualquer governo fazer essas coisas e acreditamos que onde o governo existe, ele não deve violar os direitos dos indivíduos, que são o direito à vida, o direito à liberdade de expressão e ação e o direito à propriedade.

O direito à vida requer que seja proibido iniciar o uso de força contra alguém. O direito à liberdade requer que o governo não faça nenhum tipo de censura à imprensa e aos indivíduos. O direito à propriedade requer que seja proibido roubar, invadir, fraudar e falsificar.

Acreditamos que os governos do país não podem violar os direitos individuais. Isso quer dizer que nos opomos a qualquer interferência governamental em relações voluntárias e contratuais entre indivíduos. As pessoas não devem ser forçadas a sacrificar suas vidas e propriedades para o benefício de outros. O governo deve deixar as pessoas livres para negociar umas com as outras. O sistema económico resultante, o único compatível com a proteção dos direitos individuais, é o livre mercado.